quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A experiência




Pedrinho estava naquela idade difícil da adolescência

Tudo que a mãe lhe dizia, ele respondia.

Eu já sei! Eu já aprendi isso! A senhora está ficando repetitiva.

A mãe, dona Ana, carinhosamente tornava a lhe dizer.

___ Filho, você precisa ter paciência para ouvir os conselhos do seu pai e da sua mãe! Nós queremos apenas o seu bem!

___ Há mãe, me deixa no meu canto! Eu já sei tudo o que a senhora vai falar, aos meus quatorzes anos de idade conheço de cor e salteado todos os seus conselhos!

E falava Pedrinho imitando a voz da mãe.

___ Cuidado com as más companhias! Fica longe das drogas! Honrai o teu pai e a tua mãe, lembre-se que Deus conhece até os teus pensamentos!

___ Há, para mãe! Eu já cresci, eu já sei o que é bom para mim, e o que não é!

___ Filho! Deus permita que você realmente saiba! Deus permita que se alguém um dia te oferecer drogas, você tenha forças para dizer não! Deus permita que se um dia alguém te convidar para participar de um assalto, você tenha forças para dizer não! Deus permita que você nunca dirija embriagado, para não matar ninguém!

Pedrinho se volta para mãe com um olhar arrogante, achando que sabe tudo!

___ Mas mãe, como eu vou crescer e adquirir experiência sem passar por nenhum perigo?

Dona Ana com os olhos carregados de carinho, responde.

___ Filho querido! Tem certos tipos de experiência que nós não precisamos viver, para saber que aquele tipo de experiência não é bom para nós!

Dona Ana tornando o olhar carinhoso ao filho, diz:

___ Deus te proteja desse tipo de experiência!




Dilma Lourenço Moreira


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