Olá pessoal!
Fiquei muito
feliz e grata com o apoio de vocês, em resposta ao meu último esclarecimento,
pois pra vocês eu passo sempre o meu melhor.
Quando estou
escrevendo uma história, procuro sempre levar ao leitor uma narrativa com um
conteúdo de fundo moral, sendo assim, eu não poderia deixar passar um
comentário com esse peso, referente a minha pessoa, mas aproveitando esse
gancho vou contar para vocês a catástrofe que uma calúnia pode causar na vida
de uma pessoa.
Dudú era um
garoto muito mentiroso, gostava de espalhar falsos boatos com o nome dos
outros, não se importando com a imensidão de sofrimentos que este ato
inconseqüente causava na vida das pessoas, que ele irresponsavelmente caluniava.
O tempo
passou e hoje Dudú já é um rapaz, mas continua o mesmo mentiroso, se
divertindo, fazendo comentários maldosos com a vida dos outros.
Certa vez,
Dudú estava em uma balada acompanhado com a galera da faculdade. A festa estava
bombando, era noite de música eletrônica, aquelas que parecem nunca ter fim,
jogos de luzes, dançarinos na pista, meio alucinados, salão lotado. A turma
toda rindo, se divertindo, até que Dudú, apelidado como boca maldita, não
conseguiu ficar com a língua dentro da boca, fazendo um comentário calunioso a
respeito da vida particular da amiga Maria, os dois trabalhavam juntos no mesmo
escritório. A jovem Maria, feliz contava que aquela noite estava vivendo um
momento especial, pois tinha recebido uma excelente promoção de trabalho, Dudú
não se conteve e soltou uma estrondosa gargalhada se desfazendo da competência
da amiga, desferindo uma tremenda blasfêmia, acompanhado com risinhos irônicos,
que era muito fácil se promover, quando se tem um caso com o patrão.
Todos
na roda de amigos ficaram chocados diante do veneno medonho de Dudú, no entanto
o que o rapaz não sabia era que na turma de amigos estava presente a filha do
patrão e melhor amiga de Maria. O seu nome era Lidia e esta, muito aborrecida
pede uma satisfação de Maria sobre esta questão ali mesmo na frente de todos da
turma. As palavras duras de Lidia soou como o efeito de uma bomba sobre a
jovem, parecia combinado, justo nessa hora, até o som eletrônico tinha parado,
Maria, pega de surpresa diante do comentário mentiroso se vê envergonhada
diante dos olhares malicioso de alguns amigos que se encontravam na mesa, sem
contar com o resto do povo da festa, que a seu ver sorriam debochando de sua
cara.
A jovem tinha
a face rubra, sentindo o chão fugir embaixo de seus pés. Em prantos, jura
gritando que é mentira de Dudú. O clima a sua volta fica pesado, Maria,
atordoada sente a cabeça rodopiar ouvindo risinhos abafados em suas costas. Ela
sendo uma menina meiga, tímida, recatada sai correndo do salão chorando embaixo
de vaias, vítima da maldade de Dudu.
A jovem,
quando chegou em casa, ainda nervosa, desarvorada, deprimida com a situação
encontra um vidro cheio de comprimidos para dormir sobre a mesa da cozinha e em
um momento impensado toma o vidro inteiro de soníferos. Sorte que Maria foi
socorrida a tempo por seus pais, acordando com o barulho do seu corpo caindo
sobre o chão frio do mármore. Assustados, levaram a filha imediatamente para o
hospital mais próximo, conseguindo salvar a vida da jovem.
No dia
seguinte Maria recebe uma visita, era Dudú.
Esse chorava
feito uma criança, abraçada a Maria lhe pedindo perdão.
Quando o
jovem mentiroso recebeu a notícia que Maria tinha atentado contra a própria
vida, por causa de seu falso testemunho e teria morrido se não fosse os pais
agirem rápido, esse ficou muito envergonhado de sua atitude.
Depois desse
quase trágico dia, Dudú finalmente entendeu o poder que tem as palavras. Essas
têm o poder de salvar uma pessoa, mas também podem matar.
Por isso é
preciso tomar muito cuidado antes de sair por ai abrindo a boca, soltando
cobras e lagartos, desferindo as pessoas com palavras, como se essas não
tivessem sentimentos.
Dilma Lourenço Moreira
Parabéns pela dinâmica da história.
ResponderExcluirA mentira é um mal que habita no meio de pessoas insensíveis.