Mãe, palavra doce e tão singela.
Quantas emoções se escondem por trás dessas três letrinhas.
Quantas expectativas durante a gestação.
Quantas noites se perdem, imaginando o seu rostinho e a
ansiedade só faz aumentar conforme esse ser tão querido vai crescendo em seu
ventre. Desse momento em diante passa a contar as horas, para pegá-lo em seus
braço.
Quando a bolsa se rompe, todas as emoções se juntam
expandindo-se por todos os poros do seu corpo, acontecendo uma verdadeira
explosão de amor.
Enfim, chega a hora de estar cara a cara com esse ser que
vai fazer parte de sua vida para sempre. Você já não se pertence mais, seu
corpo está modificado, não é mais uma menina, é uma mulher, mas o amor é tão
grande por aquela pessoinha que tem em seus braços, tão indefeso, tão carente
do teu afeto, que você esquece vaidade, amor próprio, colocando sua própria
vida em segundo plano. Sua vida a ele pertence, seus pensamentos, idem.
De repente bate um medo, um pavor se apodera de sua alma,
quando cai em si que aquele ser ainda tenro, frágil, aninhado em seu colo,
depende somente dela para sobreviver, e sugando o alimento da vida que jorra do
seio materno, que é puro amor, ele cresce forte para o mundo. Quando esse
serzinho tão amado e tão querido começa a dar os primeiros passos e a
pronunciar suas primeiras palavras, a mamãe fica em êxtase de felicidade.
Seu mundo, seus pensamentos giram somente em torno do
filho. Mas chega um dia que esse filho cresce! O tempo passou e aquela criança
que corria agarrado a sua saia, se tornou um adolescente. Então você percebe
que já não é tão necessária na vida de seu filho. Esse ser querido passa a
expressar suas vontades, suas opiniões, ainda assim você persiste em querer
fazer o seu destino, insiste em sonhar os sonhos de seu filho, mas esse ser tem
outros planos para ele, hoje é um adulto e não vê a hora de sair de perto da
barra da saia da mamãe.
O filho já sabe caminhar sozinho, é responsável e aprendeu
com você, entre muitas coisas, a moral e os conceitos da vida. E o filho parte
deixando a mãe para trás, essa fica de coração partido, mas confiante do bom
trabalho que fez, afinal com muito pesar, é preciso reconhecer que não criamos
filhos para nós e sim para o mundo.
A mãe saudosa volta um olhar para o passado e sorri
alegremente por não ver um vale de lágrimas e sim um jardim em flores,
reconhecendo que teve suas compensações, foram muitas emoções e com lágrimas de
felicidade no olhar e uma certeza no coração, que se tivesse que recomeçar
faria tudo outra vez.
Apesar da preocupação por um filho nunca abandonar uma
mãe, mesmo esse filho já sendo um adulto, mesmo estando longe de seus olhos,
ela não desiste dele nem por um segundo, mas enfim, o filho cresceu. E ela se
contenta em ficar em seu canto, rezando, pedindo pela felicidade desse ser tão
amado, que pra sempre ela será o seu anjo protetor, mas pro filho ela ficou
antiquada, ultrapassada, até que esses filhos se tornam pais e mães, passando
também a sentir o peso da maternidade e só agora eles finalmente compreendem
porque a mãe em determinado momento teve que tomar decisões drásticas, não por
falta de amor, é que às vezes é preciso por em prática os ensinamentos dados
sobre conceitos e morais, e essa cobrança muitas vezes é dolorido para ambos,
porque essa mãe tem que ser firme, fazendo a sua autoridade valer, para que no
futuro não veja o seu filho sofrer e nesse ponto muitas vezes esses anjos
protetores são incompreendidos e só quando esses filhos se tornam pais e mães
que esses seres queridos vão dar o verdadeiro valor a essa genitora, que tanto
amor lhes dedicou.
Desejo a todas as mães, muita força e muito
sucesso na educação dos seus filhos, em especial pras mães que tiveram seus
filhos gerados em seus corações! Beijos!
Dilma Lourenço Moreira
Olá, Dilma!
ResponderExcluirA mãe é o maior símbolo de nossa vida. A vida sem a nossa mãe é amarga e nossa faz sentir a sua falta todos os momentos em que estivermos tristes.
Abraços
Francisco Castro