Pedrinho estava naquela idade difícil da
adolescência
Tudo que a mãe lhe dizia, ele respondia.
Eu já sei! Eu já aprendi isso! A senhora está
ficando repetitiva.
A mãe, dona Ana, carinhosamente tornava a lhe
dizer.
___ Filho, você precisa ter paciência para
ouvir os conselhos do seu pai e da sua mãe! Nós queremos apenas o seu bem!
___ Há mãe, me deixa no meu canto! Eu já sei
tudo o que a senhora vai falar, aos meus quatorzes anos de idade conheço de cor
e salteado todos os seus conselhos!
E falava Pedrinho imitando a voz da mãe.
___ Cuidado com as más companhias! Fica longe
das drogas! Honrai o teu pai e a tua mãe, lembre-se que Deus conhece até os
teus pensamentos!
___ Há, para mãe! Eu já cresci, eu já sei o
que é bom para mim, e o que não é!
___ Filho! Deus permita que você realmente
saiba! Deus permita que se alguém um dia te oferecer drogas, você tenha forças
para dizer não! Deus permita que se um dia alguém te convidar para participar
de um assalto, você tenha forças para dizer não! Deus permita que você nunca
dirija embriagado, para não matar ninguém!
Pedrinho se volta para mãe com um olhar
arrogante, achando que sabe tudo!
___ Mas mãe, como eu vou crescer e adquirir
experiência sem passar por nenhum perigo?
Dona Ana com os olhos carregados de carinho,
responde.
___ Filho querido! Tem certos tipos de
experiência que nós não precisamos viver, para saber que aquele tipo de
experiência não é bom para nós!
Dona Ana tornando o olhar carinhoso ao filho,
diz:
___ Deus te proteja desse tipo de experiência!
Dilma
Lourenço Moreira
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